Viver ou durar?

Carlos Coelho, em texto que vem circulando pelas redes sociais, propõe uma interessante reflexão a partir de uma pergunta aparentemente contraditória: “Você quer viver ou quer durar?”Como assim, “viver ou durar? ”, não é a mesma coisa? Com o devido crédito ao autor e com algumas intervenções (nas frases entre parênteses), resolvi partilhar com vocês.


+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp 

LEIA MAIS


Durar é aquela vida meticulosamente planejada. Acordar cedo, comer aveia, fazer exames regulares, evitar frituras e álcool, usar protetor solar até dentro de casa. É pagar boletos em dia, manter um currículo atualizado e separar o lixo reciclável corretamente. É não se expor a riscos desnecessários, não gastar energia com bobagens, seguir a cartilha da longevidade. O problema é que, às vezes, quem só dura esquece de viver.


Viver, por outro lado, é sair sem rumo e descobrir um boteco com o melhor torresmo do bairro. É rir até perder o fôlego, mudar de caminho porque um cachorro simpático quis te acompanhar, aprender a tocar violão depois dos 60 anos (mesmo tocando mal) e sem compromisso. É dizer sim para convites improváveis e não para convenções sem sentido. Viver é tomar sorvete sem culpa, se apaixonar sem garantias, dançar sem saber os passos.


Dá para fazer as duas coisas ao mesmo tempo, durar e viver? Correr na esteira mas também correr para pegar um pôr do sol na praia, (ou em qualquer lugar?). Manter as contas em dia (mas também contar os dias para não ter que prestar contas a ninguém?) Viajar sem planejamento de vez em quando? (Que tal sair a esmo, mas sempre ter boas razões para voltar?).


Melhor mesmo talvez seja não apenas durar, mas também viver, como se não houvesse amanhã. (O que importa é saber viver). Encontrar o ponto de equilíbrio entre o manual da longevidade e o roteiro das boas histórias. Durar, sim, mas com conteúdo. (Fazendo da vida sempre um grande aprendizado. Agora e depois).


Março pode ser de novidades para o iffar

O mês de março pode trazer boas novidades para o Instituto Federal Farroupilha, algumas garantidas, outras ainda buscadas. Garantida, por exemplo, é posse oficial da reitora Nídia Heringer, que assumiu o cargo para sua segunda gestão em 2 de fevereiro e que deverá ser empossada este mês pelo ministro da Educação, Camilo Santana. A grande expectativa é pela futura sede do campus Santa Maria, na área onde funcionou a Ulbra, em Boca do Monte. De 10 a 14 deste mês, a professora Nídia estará em Brasília para participar da reunião do Conselho das Instituições da Rede Federal, o Conif. Neste período terá agenda com o Secretário da Educação Profissional e Tecnológica, Marcelo Bregagnolli, e com o secretário executivo do MEC, Leonardo Barchini, para tratar da questão do campus local. O Ministério da Educação deve anunciar ainda em março novos campi nos Institutos Federais, e a expectativa é de que o campus local seja incluído nesse anúncio.


Intervenção oportuna

Ainda é cedo para dizer se os resultados serão satisfatórios. É inegável, porém, (opinião deste colunista, respeitadas as demais) que a intervenção do prefeito Rodrigo Decimo em relação à Corsan\Aegea foi oportuna e importante. Os mutirões devem continuar e a fiscalização precisa ser exercida com maior rigor. A comunidade e seus mecanismos de representação querem mais do que o discurso da melhoria dos serviços para justificar uma privatização que ainda não apresentou vantagens. Assumir uma posição de protagonismo foi um grande acerto, mas ainda tem muito mais a ser feito. 


Postais da cidade

Cada cidade tem seus cartões postais. Alguns são comuns a quase todas, praças, igrejas, etc, outros são específicos e mostram a identidade de cada lugar. Há crateras existentes na frente da Estação Rodoviária. Quem parte leva uma imagem ruim, e quem chega já fica com uma má impressão da cidade. Santa Maria tem bonitos postais para mostrar, mas ainda precisa melhorar sua imagem.


Mulheres responsáveis 
Quanto menor a renda familiar, mais a mulher assume sozinha a responsabilidade pelas finanças do lar, revela pesquisa da Serasa.

  • 43% das mulheres das classes D e E são as únicas responsáveis pelas finanças dos lares; número que cai para 18% nas classes A e B.
  • 93% das mulheres participam financeiramente das despesas familiares no Brasil e em 33% dos lares elas são as únicas responsáveis.
  • Na Região Sul, 54,8% das mulheres apontaram dificuldades em obter crédito e financiamento como o maior desafio financeiro. 89,8% já tiveram pedido de crédito negado.
  • Segundo estudo, 90% das mulheres são obrigadas a equlibrar o desafio profissional sem se descuidar das responsabilidades domésticas.
  • Pelo menos 40% das mulheres priorizam a preocupação com as dívidas no momento de organizar o orçamento familiar.
  • Mulheres fecham 25% a mais de acordos do que os homens no Feirão Serasa Limpa Nome.
  • Adquirir um imóvel e quitar as dívidas são os principais objetivos financeiros das mulheres.

A luta das mulheres é muito antiga. Estes números revelam avanços significativos na ocupação de espaços, mas a cada conquista aumenta também sua responsabilidade. O 8 de março é uma referência histórica, que se renova a cada dia.


A vida continua, nesta e em outras dimensões!

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

imagem Vicente Paulo Bisogno

POR

Vicente Paulo Bisogno

Segura na mão de Deus Anterior

Segura na mão de Deus

Nossas escolhas definem quem somos Próximo

Nossas escolhas definem quem somos

00:00
00:00
Cookies.

Ao usar este site você aceita que usamos cookies. política de privacidade.

Aceito